AECIOEle faz pose de guardião da ética. A grande imprensa dá todo o apoio: esconde denúncias, evita publicar, tira seu nome das manchetes. Bem diferente do que faz com qualquer indício – ainda que não comprovado – que surja contra o Governo Federal ou o PT. Listamos aqui alguns dos escândalos e acusações sobre o homem que não se conforma por ter perdido a eleição para a presidenta Dilma Rousseff.
• Prestação de contas irregular
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou 15 irregularidades na prestação de contas do candidato do PSDB à presidência. As infrações consideradas graves somam mais de R$ 6 milhões. Há problemas com doações das empreiteiras Odebrecht e Construbase, investigadas na operação Lava Jato.
Entre as irregularidades, informações equivocadas, divergências em valores e datas de doações declaradas por Aécio e por doadores. O tucano terá que se explicar junto ao TSE.
• Desvios Petrobras e Furnas
Aécio Neves e outros dirigentes do PSDB receberam dinheiro desviado de estatais como Petrobras e Furnas. A afirmação foi feita pelos dois delatores principais da Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
• Lista de Furnas
As denúncias envolvendo Aécio e a corrupção em Furnas são antigas. A chamada ‘Lista de Furnas’ traz nome de políticos que teriam recebido dinheiro de um esquema de desvio na estatal. O nome de Aécio está lá. A lista teve autenticidade comprovada por laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. Segundo o documento, Aécio teria recebido R$ 5,5 milhões. Apesar do desvio ter acontecido em 2002, até hoje a apuração não foi concluída, o que levou deputados do PT a fazerem um pedido formal de investigação à Procuradoria-Geral da República.
• Aeroporto da Família
Até hoje a construção, com recursos públicos, de um aeroporto em uma área desapropriada da fazenda do tio-avô de Aécio Neves não teve nenhuma consequência. Quando era governador, Aécio autorizou a obra de quase R$ 14 milhões nas terras do parente, na cidade de Claudio. O pior, as chaves ficavam em poder do tio-avô, ou seja, uma pista particular construída com dinheiro público.

• Saúde em último lugar
Manobras contábeis durante o governo de Aécio Neves em Minas Gerais fizeram com que a saúde deixasse de receber R$ 9,5 bilhões. O Ministério Público Federal entrou com ação civil pública cobrando o repasse do Estado.
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