“O samba é mais que um ritmo, é o sussurro das vozes ancestrais”. Quem diz isso é Marquinhos de Oswaldo Cruz, cantor, compositor, produtor cultural, idealizador da Feira de Yabás e do Trem do Samba, dois eventos que já fazem parte do circuito cultural da cidade do Rio de Janeiro e têm o samba como carro-chefe.

A Feira de Yabás acontece desde 2008, em Oswaldo Cruz. Sempre no segundo domingo do mês, na Praça Paulo da Portela, reúne vários quintais culturais e  barracas de comidas típicas da culinária negra – feijoada, rabada, mocotó. O ponto alto é o show de Marquinhos com o repertório de clássicos como   Quantas lágrimas”, “Morrendo de saudade”, “Geografia popular”, entre outas.

Já o Trem do Samba começou com um grupo de sambistas saindo da Central do Brasil em direção a Oswaldo Cruz no dia 2 de dezembro, para comemorar o Dia  Nacional do Samba. O evento já virou um grande sucesso, entrou no calendário oficial da programação cultural da cidade. Este ano, na 20ª edição, o trem  partirá dia 5 de dezembro, que é sábado, para evitar causar transtornos à população.

E as novidades não param por ai. Em 2016 esse  grande incentivador da história e memória do samba lançará o livro “O caixeiro e os poetas”, onde conta  um pouco da sua história com grandes sambistas, como Manacéia. O título é uma alusão ao trabalho de Marquinhos, como caixeiro na loja do pai, reduto de  grandes nomes do samba. O livro virá acompanhado de um CD artesanal só com músicas autorais de Marquinhos de Oswaldo Cruz. Agora é esperar!