Pato_Fiesp_1Desde setembro de 2015, a Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), a mais poderosa do país, mantém na entrada de sua sede, na Av. Paulista, um enorme pato de plástico amarelo. O pato (plagiado de um artista holandês que está processando a Fiesp), utilizado inicialmente como símbolo de uma campanha contra o aumento de impostos, virou símbolo da campanha pelo impeachment da presidenta Dilma.

É dos cofres da Fiesp, da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) e de outras federações estaduais que sai a maioria dos recursos que financiam o Movimento Brasil Livre (MBL) e o site Revoltados Online.

Esse dinheiro não sai do bolso dos patrões. Sai do bolso do trabalhador. É dinheiro que deveria ser utilizado em cursos técnicos e profissionalizantes gratuitos oferecidos pelo Sistema S.

Agora, responda: todos os cursos oferecidos pelo Sesi/Senai/Senac são gratuitos? Claro que não, e muito pelo contrário. Grande parte dos cursos oferecidos, em especial aqueles mais concorridos no mercado de trabalho, custa caro, muito caro. São cursos totalmente inviáveis para a maioria dos trabalhadores. O que significa que os empresários, os financiadores do golpe, ganham duas vezes: deixam de pagar impostos para o governo e ainda cobram pelos cursos.

 

Leia mais no Direito de Opinião Nº 9.


Conselheiro do CRT-RJ, na luta pela valorização dos técnicos industriais, em defesa dos direitos dos trabalhadores! Ex-deputado estadual PT. Diretor do Sinttel-Rio. Militante dos direitos humanos. Botafoguense.