Reage, reage meu povo….
Vamos honrar nossa raiz
Democracia é o que a gente sempre quis….”
Esse samba, da cantora e compositora Beth Carvalho feito para enfrentar o momento político atual, define bem o compromisso de vários sambistas com a democracia, as causas do povo e a luta pela liberdade nesses 100 anos de existência.
“O samba sempre foi popular, oriundo do povo, reproduzido de forma oral e espontânea nas rodas, nos terreiros. Se formos pensar em termos de execução, ele foi a base da Era do Rádio, nos anos 30, 40 e 50. Passou pelos festivais com várias roupagens e também foi travestido de jazz na Bossa Nova. Estourou com Clara Nunes, Beth Carvalho, Alcione, João Nogueira e Roberto Ribeiro nos anos 70 e 80. Voltou à tona na revolução estética promovida pelo Cacique de Ramos de Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Fundo de Quintal, Arlindo Cruz e Almir Guineto. Isso sem falar na infinidade de compositores que abasteceram e ainda abastecem os grandes cantores. São os operários do samba, aqueles que, como o Pedreiro Valdemar, da marchinha do Wilson Batista, “que faz tanta casa e não tem casa pra morar””, explica o jornalista e escritor João Pimentel.
Leia mais no Direito de Opinião Nº 9.