ESCOLA OCUPADA 3“A gente quer que o ambiente escolar seja democrático, que os alunos tenham voz, assim como os pais e funcionários”. O sonho é de Michel Policeno, de 17 anos. Estudante do ensino médio, Michel, ao lado de outros colegas, ocupa o Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ali nasceu a mobilização que se espalhou pelas unidades de ensino de vários municípios. “É histórico o que a gente está fazendo. O Mendes de Moraes é referência, o colégio pioneiro nesses atos.”

Entre as reivindicações dos jovens estão a implantação de um sistema de avaliação qualitativo, a eleição direta de diretores e passe livre total para estudantes.

O movimento é inspirado no protesto realizado em 100 escolas de São Paulo no ano passado. A ocupação das unidades no Rio se fortaleceu com a greve dos profissionais de educação, que se soma à onda de protestos contra o governo estadual mergulhado em dívidas. Inúmeros serviços do estado foram paralisados e os pagamentos dos servidores e aposentados, feitos com atraso, são alvo de ações judiciais.

 

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