No Brasil, um trabalhador que ganhe, por exemplo, R$ 2.200, líquidos, terá que pagar Imposto de Renda. Absurdo, visto que esse valor é menor que o que deveria ter o salário mínimo, pelos cálculos do Dieese.

Agora, Bolsonaro estuda enganar os trabalhadores. Diz que vai corrigir a faixa de isenção do imposto de renda para R$ 2.400, no próximo ano. Como essa correção não é feita há cerca de 6 anos, ela nem repõe a inflação do período.

Durante os mandatos de Lula e o primeiro mandato Dilma, o governo corrigia a tabela anualmente, na maioria das vezes em 4,5%. Se esse critério houvesse sido mantido, mesmo não sendo o ideal, os trabalhadores e a classe média já teriam uma faixa de desconto e isenção bem maior.

Corrigir a tabela do IR é o mínimo que se pode fazer. Considerar “renda a ser taxada” salários ou aposentadorias de R$ 2.200, ou R$ 2.400, é inaceitável. Fingir que um reajuste pífio é um favor, mais ainda. 

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Conselheiro do CRT-RJ, na luta pela valorização dos técnicos industriais, em defesa dos direitos dos trabalhadores! Ex-deputado estadual PT. Diretor do Sinttel-Rio. Militante dos direitos humanos. Botafoguense.